
segunda-feira, junho 25, 2007
novos horizontes ...

quinta-feira, abril 26, 2007
Margarete (single) agradecimentos ...

Durante este último ano, aprendemos a lidar com a paciência de uma forma especial. Brigamos diversas vezes e rimos tantas outras. Comemoramos cada nova etapa e brindamos as fases vencidas. Os amigos foram especiais, generosos e nos apoiaram sem medir esforços. Foram muitas demonstrações de carinho, zelo e atenção. Hoje, ouvindo a primeira música pronta, só consigo pensar em todos que sempre estiveram ao nosso lado. Lembro e me emociono com os emails recebidos. Sei que a minha comunidade ainda engatinha, mas, tenho certeza que é só uma questão de tempo para que novos amigos venham a participar. Os 62 membros lá cadastrados, jamais serão esquecidos por mim. A minha amiga Mari Neri, com quem eu não falo há muito tempo, estará para sempre em minhas recordações especiais, justamente, por ter sido a primeira pessoa a entrar na comunidade e, desde então, jamais esteve ausente. Por essas e outras que temos a certeza de que todo esforço sempre vale a pena !
Super obrigado por todo carinho !
sábado, fevereiro 10, 2007
de volta ao batente ...

Sei dizer que ano de 2006 exigiu bastante de nós dois. Foi um ano em que tivemos que estudar os programas que escolhemos utilizar no processo de gravação das faixas e quebramos bastante a cabeça durante vários meses. Saimos, literalmente, da estaca zero. Não sabíamos absolutamente nada dos programas. Foi dando murro em ponta de faca que nós fomos aprendendo a manusear softwares de gravação. Isso sem falar na quantidade de plugins que nós testamos, fora os outros tantos que nós tentamos instalar sem êxito.
Agora já podemos dizer que estamos munidos dos equipamentos necessários e de um aparato que atende as nossas expectativas. Outro fator importante, é o quanto nós estamos nos sentindo seguros em relação as etapas que estão sendo vencidas.. Antes mesmo de pensar em começar a gravar, nós conversamos várias vezes sobre como deveríamos conduzir todo esse processo. Sem sombra de dúvidas, isso nos ajudou bastante. Nos fez ver e entender como funciona cada uma das etapas. Hoje podemos dizer que somos capazes de realizar um trabalho de produção com qualidade, justamente, por que não tivemos pressa e nem medimos esforços para aprender.
Hoje, temos certeza que o resultado final será aquele que desejamos !!!
domingo, fevereiro 04, 2007
rio de jano ...

Leve como um sábado de praia
Filmar o Rio é uma tarefa difícil para qualquer documentarista. A imagem da cidade já foi focalizada de tantos ângulos e maneiras, com propostas estéticas que vão do bairrismo ufanista à mais cruel vontade sensacionalista de inundar de violência a exuberância paisagística desse cenário maravilhoso entre o mar e a montanha. É realmente complicado encontrar um recorte inusitado nesse mosaico de praias verdejantes e tiroteios sanguinolentos.
Rio de Jano é, com toda certeza, um novo olhar sobre a vida carioca. Um olhar tocante, porque guiado por uma constante pulsação humanista, quase sempre o melhor caminho para qualquer documentário, diga-se de passagem. Os diretores Anna Azevedo, Eduardo Souza Lima e Renata Baldi são fãs da cidade, não dá para negar. Mas não se deixaram levar por aquela cegueira que costuma tomar conta dos cariocas mais xiitas, principalmente mineiros e gaúchos, que tendem a adotar o Rio com um furor fundamentalista assustador.
O crítico e ensaísta Jean-Claude Bernadet costuma dizer que não há alteridade em nenhum documentário, mas sempre ''euteridade''. Melhor dizendo: o documentarista está sempre colocando o próprio ponto de vista no filme, mesmo que esteja arduamente tentando projetar na tela a cultura do ''outro'', ou seja, do seu entrevistado. Rio de Jano é um belo exemplo de um exercício de alteridade bem-sucedido. Os diretores conseguiram focalizar a cidade e sua gente com a visão irreverente, engraçada, carinhosa e humanista do desenhista francês Jano.
Rio de Jano resgata uma cidade que parece um pouco esquecida no meio de tanta macumba para turista. O filme foge desta encruzilhada empobrecedora como o diabo foge da cruz. É interessante comentar que o diretor Marcos Bernstein e o diretor de fotografia Toca Seabra foram buscar inspiração na atmosfera de solidão dos quadros de Edward Hopper, riscados por brancos fachos de luz do sol, para filmar a Copacabana de O outro lado da rua sem tropicalizá-la de maneira caricata. É engraçado que a imagem do Rio tenha sido tão folclorizada que pontos de vista de estrangeiros afetuosos e clarividentes como Jano são uma espécie de alento para vermos a ''Cidade Maravilhosa'' sob novas luzes, menos carnavalizadas.
Rio de Jano é um documentário delicioso, que flui na tela como um sábado de praia, conduzido pela bela trilha de Lucas Marcier e Rodrigo Marçal. A direção de fotografia é assinada pelo mestre Mario Carneiro, em parceria com André Vieira. Programação obrigatória para brasileiros e estrangeiros que amam um Brasil que está muito além dos estereótipos que costumam encobrir a essência da vida carioca.
Evaldo Mocarzel - Cineasta, diretor de 'À margem da imagem'
o dvd já está disponível em várias locadoras do Brasil.
http://www.hybrazilfilmes.com/riodejano/
quarta-feira, dezembro 27, 2006
sombra e água fresca ...

Mas, voltando as boas ... rsrsrs dezembro foi o mês em que aconteceu essa breve parada. Esse hiato no tempo. Essa pausa providencial em minha vida. Foram apenas dez dias longe da rotina diária e dos compromissos regulares. Dez dias onde pude acordar tarde, tomar café e ficar horas lendo tranquilamente um bom livro. Nesses dez dias eu fiz da lentidão minha morada rsrsrs e do sossego amparo para todos os meus devaneios. Deixei a pressa do lado de fora da casa e pensei na vida com os olhos da reflexão. Pude caminhar descalço pelas areias de Camboriú, visitar as praias próximas e dar um pulo em Brusque.
Ouvi a exaustão, o último cd do Beck "Guero" e me entreti lendo "100 anos de solidão". É impressionante como esquecemos dos problemas da vida lendo as páginas de um bom livro. Se estes estiver acompanhado das suas merecidas férias, melhor ainda. Sei dizer, que passar horas a fio na companhia da minha querida esposa e, podendo desfrutar de tudo aquilo que gosto de fazer, porém, quase não tenho conseguido arrumar tempo, foi mágico e necessário. Não podemos dedicar a nossa vida somente ao trabalho. A ociosidade frequente pode ser um grande problema, mas, na medida certa é a solução vital.
Fotos, quitutes, cervejinha gelada, praia e passeios gastronômicos completaram a diversão !!!
domingo, dezembro 17, 2006
novos tempos ...

Bem, nesse período que eu resolvi entrar de cabeça nesse mercado, vi o quanto o despreparo assola a grande maioria que lida com artes. São pessoas que ainda vivem o deslumbre das grandes gravadoras e que amargam a impossibilidade do sucesso. Digo isso, por que o sucesso para essas pessoas quase sempre está relacionado a tocar no Faustão, ter uma super exposição na mídia , ser reconhecido na rua e vender milhões de cópias. Bem, o que eu desejo não é nada disso e sim, formar o meu público, lentamente, lançar meus "discos" e sair por ai com as minhas mini turnês tocando para aqueles que realmente gostam do meu trabalho, não para os modistas de plantão que te esquecem depois de um ano. Há muito tempo, que eu digo que o caminho era a independência por total. Quando estive no escritório do Pierre Aderne ( Panela Music ) lá em Ipanema conversando sobre um possível trabalho em parceria, o mercado já dava os primeiros indícios de independência. Naquela ocasião, os cds bíblicos do Cid Moreira já estvam sendo vendidos aos milhões nas bancas de jornais. Lógico, que a estrutura ainda era precária. A internet ainda não tinha essa força de hoje em dia, não existiam selos estruturados, divulgadores especializados nesse mercado, empresas de distribuição e por ai vai. Hoje a realidade é outra. A estrutura permite uma carreira digna e super bacana ,com turnês ao redor do mundo, que o diga o pessoal do AUTORAMAS, e uma vida artistica longe das cobranças e das ilusões vendidas ao longo de anos pelas grande gravadoras. Por isso mesmo, eu não aceito que me venham falar que as grandes gravadoras possibilitam uma projeção diferente e que a visibilidade, através delas, é maior do que o trabalho realizado de forma independente. No final das contas, o que manda nisso tudo, é a questão financeira que pode, tranquilamente, ser arcada com recursos próprios, como também, através de investidores. A maior prova disso, é a lei de incentivo a cultura que está sendo muito bem utilizada por alguns artitas. Pena que ainda seja pequena a parcela de profissionais que fazem uso desse recurso.
Bem Vindo ao Reino Encantado da Fantasia - "Agora o seu sonho pode ser uma realidade" !!!
sexta-feira, novembro 24, 2006
prefácio - " cem anos de solidão" ...

Gabriel Garcia Marquez
editora record
prefácio
Um comboio carregado de cadáveres. Uma população inteira que perde a mermória. Mulheres que se trancam por décadas numa casa escura . Homens que arrastam atrás de si um cortejo de borboletas amarelas. São esses alguns dos elementos que compõem o exuberante universo deste romanceno qual se narra a míticahistória da cidade de Macondoe de seus inesquecíveis habitantes.
Lançado em 1967, Cem Anos de Solidão é tido, por consenso,como uma das obras-primas da literatura latino-americana moderna. O livro, logo tornou o colombiano Gabriel Garcia Márquez (1928) uma celebridade mundial; quinze anos depois,em 1982, ele receberia o prêmio Nobel de Literatura.
Aqui o leitor acompanhará as vicissitudes da numerosa descendência da família Buendia ao longo de várias gerações. Todos em luta contra uma realidade truculenta, excessiva, sempre a beira da destruição total. Todos com as paixões a flor da pele. E o "realosmo mágico" de Garcia Márquez não dilui a matéria que trata - no caso, a história brutal e as vezes inacreditável dos povos latino-americanos. Pelo contrário: só a torna mais viva.
minha opinião
Vi algumas entrevistas do Gabriel Garcia Márquez, onde ele menciona que muitas passagens do livro são, na realidade, autobiográficas. Acontecimentos corriqueiros do seu passado, foram, magistralmente, incorporados a história. Situações do seu cotidiano foram transportados para o texto com uma habilidade cirurgica. A narrativa é retratada de uma maneira tão singular que a história parece verídica. Não é difícil de acreditar em todo aquele derrame de informações que explora o livro. Apesar de datado, o texto não soa cansativo aos olhos do leitor. Particularidades a parte, "Cem Anos de Solidão" não rompe com a tradição e, sim, faz dela grande aliada.
Depois de vencida as páginas iniciais, a estória torna-de envolvente. Realmente, um grande livro !!!
quinta-feira, novembro 02, 2006
os dois lados de tudo ...

Pois bem, vejo ao meu lado as páginas consagradas de Gabriel Garcia Marquez. " Cem anos de solidão" já foi imortalizado pela crítica e frequenta as prateleiras dos mais vendidos. Entregar-me a uma leitura datada, densa e rica em detalhes não é tarefa fácil para quem, além da falta de tempo, é um disperso por natureza. Sempre tive dificuldades em me concentrar. Minha mente assume pensamentos díspares com uma facilidade absurda. Não sou o tipo de pessoa que consegue ler com a televisão ligada. Preciso do silêncio para poder tomar as decisões. Preciso da calmaria para que a leitura venha a me entreter. Por isso, que tanto gosto da solidão das noites. É nela que consigo pensar nas letras que tenho vontade de escrever. Durante a madrugada é que saem as melhores frases, as construções que mais me orgulho e os rascunhos mais interessantes. O resto, são quase sempre devaneios que surgem ao longo do dia, no meio do trânsito ou, num estacionamento qualquer.
Nada como as horas serenas de uma boa madrugada onde a vida repousa sem a pressa dos dias.
navegar é preciso ...

É triste constatar que, mesmo lutando como um bravo, o empresário brasileiro quase sempre é deixado ao Deus dará. Pena que a nossa realidade seja essa, a do descaso, do abandono e do sofrimento. Pena que vários postos de trabalho não possam ser criados e que o desemprego continue galopante. Ainda bem que nós não deixamos de ter fé !!!
sábado, julho 01, 2006
show do Blue Bell ...
Bem, voltando ao Blue Bell, ou melhor, ao segundo show, o clima era de embalo. Havíamos tocado há poucos dias no 92 Graus e estávamos super empolgados com a idéia de que uma agenda estava sendo formada. Fora esse show, mais duas datas já estavam sendo acertadas. No entanto, essa apresentação nos fez ver o quanto tínhamos que mudar o rumo do trabalho para que as coisas viessem a acontecer da maneira como sempre desejamos. Por mais que as músicas falem por si só - na nossa opinião, é claro - a necessidade de uma produção se fez presente. Vi o quanto só nós escutávamos os arranjos das músicas com clareza. Percebi que o formato que nós havíamos escolhido para as apresentaçãoes, jamais funcionaria na prática. Ficou clara a necessidade de mudança. Outra coisa que ficou clara, é que nós não podemos sair por ai tocando com bandas totalmente díspares. Essa noite me fez lembrar de dois shows antológicos e inusitados. Ambos, inclusive, foram realizadas no Rock'n Rio. O primeiro, aconteceu quando o Erasmo Carlos foi bombardeado por um mar de vaias orquestradas pelos metaleiros no 1o Rock'n Rio. Tornou-se impossível a apresentação dele. O cara foi simplesmente massacrado por um público que estava ávido por ouvir heavy metal. Outra apresentação que ficou marcada pelo erro grotesco da produção foi a noite em que o Lobão se apresentou junto com a bateria da Mangueira em um dia dedicado ao metal. São estilos que não se afinam, propostas totalmente díspares e conceitos opostos o que torna bastante difícil a relação entre esses públicos. Por isso, selecionar os shows é algo que faremos daqui para frente. Não que haja algum tipo de preconceito da nossa parte, mas, para o público, muitas vezes se torna chato ter que assistir ao show de uma banda com um estilo totalmente diferente daquele que ele normalmente curte.
O show em si, foi bem mais tranquilo e produtivo do que o anterior. Não me perdi no meio de comentários extensos e observações descabidas. Concentrei-me apenas nas músicas. Precisava ouvi-las sem influências externas. O alcool, na primeira apresentação que fizemos, me tirou todo e qualquer senso crítico. Não conseguia lembrar com nitidez dos acontecimentos passados. No entanto, para essa segunda apresentação, guardei comigo, a vontade de acertar e a necessidade de me fazer entender. Não podia cometer os erros anteriores nem tampouco me deixar levar pela ocasião. Existia uma necessidade enorme de auto conhecimento e isso só seria possível a partir do momento que eu estivesse totalmente lúcido, algo que desta vez aconteceu.
Para os próximos shows fica a certeza de muito trabalho, empenho e dedicação.
segunda-feira, maio 01, 2006
o retorno ...
Bem, cheguei cedo o suficiente para beber todas as cervejas que tinha direito e perceber, que isso não ajuda a melhorar o desempenho no palco. Como o meu intuito era realizar um show totalmente desprovido de qualquer tipo de glamour, relaxei e me concentrei apenas nas canções. Pude trocar figurinhas com outros músicos, conversar sobre novos shows e não mais sobre produções. Pude combinar de me apresentar em outras casas e participar de novos projetos. Pude sentir novamente a ansiedade por subir no palco. Pude esperar por um aplauso como qualquer outro músico quando termina uma canção. Pude ter a certeza de que é isso que eu realmente amo na vida. Não estou perocupado em gravar um disco e ficar famoso. Estou perocupado, sim, em colocar para fora todas as minhas idéias, emoções e fazer com que elas cheguem ao maior número de pessoas possíveis. Tenho um prazer enorme em tocar para um grupo de 10 pessoas da mesma forma, que sinto prazer em me apresentar para uma pequena multidão.
Enfim, voltei !!!
sexta-feira, abril 07, 2006
Se eu fosse você ...
Voltando ao assunto ... o filme relata a troca de personalidades de um casal e os conflitos e dúvidas causados por isto. A dificil tarefa de administrar essa situação, faz muita gente morrer de rir no cinema. Apesar do ritmo de comédia, o filme pode levar a uma reflexão sobre os problemas do cotidiano. A falta de tempo, o ritmo frenético dos dias e a constante exigência que a sociedade nos impõe de que devemos ser pessoas de exito e sucesso. Mas, fiquem tranquilos, que não é nada tão explícito assim.
Enfim, assista ao filme e saia de casa com a certeza de que você terá uma noite leve e agradável. No final das contas você vai perceber o quanto é importante dedicar algum tempo ao seu lazer, mas não se esqueça de comprar a pipoca. Cinema sem pipoca não é a mesma coisa. Eu que o diga!